Grata por estes momentos!
Num percurso de narrativa rítmica,
Um fantasminha no Jardim, permite
todo um conhecimento de um léxico pouco comum, mas de exploração pertinente.
Provoca a curiosidade da descoberta das novas palavras, a par do ritmo que são
ouvidas, bem como faz um apelo à memória da nossa infância, no elencar de jogos porventura, já esquecidos por muitos (jogo do anel, eixo, queimada, berlinde). Jogos
que, felizmente talvez, depois da leitura deste livro, seja o mote para promover
situações lúdicas junto das crianças que eventualmente desconheçam estes jogos.
A narrativa, de certo modo
ambiental, com preocupações ecológicas (a estrela do mar, é no mar que deve
ficar), evidencia também questões que são promotoras de inclusão, no sentido de
compreender e aceitar os outros, abordando também a importância do
enfrentar dos medos (por vezes infundados aos olhares alheios).
Conjugando o foco em valores éticos, a narrativa decorre, quase previsível no seu desenlace, apresentando um cariz
pedagógico, já bastante característico da autora.
A estória criada pela autora do
texto, teve como ponto de partida a oferta de quatro fantoches, por parte de um
grupo de crianças de uma escola (a quem é destinado, nas guardas, os
agradecimentos deste livro).
Partindo desses personagens, a ilustração de Maria Bouza, numa composição de técnica
mista (que envolve desenhos com lápis de cor e de cera, recortes e texturas de
diferentes papeis em sobreposição digital), completa a narração com outros olhares,
através da predominância de cores básicas, resultando numa ilustração coerente e bastante delicada no seu
efeito visual.
(ECS)
Aqui fica o registo do lançamento do livro no espaço da Academia S. Miguel dos Arcos
Podem consultar mais em: Máquina de Voar. A quem agradeço desde já a generosidade do post.
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